A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) pediu a prisão temporária do casal de fazendeiros A.M.L e E.B.L. por suspeita de envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, que foi assinado a tiros no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro de 2023.
Conforme o pedido, expedido nesta sexta-feira (16), o casal, que reside no município de Paranatinga (337 km de Cuiabá), seria apontado como os possíveis mandantes do crime.
Até o momento, a justiça ainda não emitiu uma decisão sobre o pedido, que pode ou não ser aceito pelo juiz responsável pelo Núcleo de Inquéritos da Capital.
Inicialmente, a suspeita era de que a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo seria a mandante do crime. Ela chegou a ser presa, mas foi solta devido à ausência de provas.
Até o momento, três pessoas seguem presas pelo crime. Sendo eles: O coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o suposto financiador; Antônio Gomes da Silva, o suposto executor; e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o suposto intermediário.
O crime
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado a tiros na noite do dia 5 de dezembro de 2023, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O crime ocorreu quando ele saía do seu escritório de advocacia, localizado na Rua Topázio.
Ele foi executado com ao menos 10 tiros, por volta das 19h40 da noite, quando entrava dentro do próprio carro, um Fiat Toro. Zampieri não resistiu e veio a óbito no local.
O homem responsável por assassinar o advogado foi identificado como Antônio Gomes da Silva. Ele trabalhava como pedreiro na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Fonte: Leiagora