Polícia Civil prende dupla que matou vigia durante roubo; eles eram ‘disciplina’ de facção em loteamento de VG

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Luiz Gabriel da Silva Teodoro, 23 e Igor Nathan Rocha da Cruz, 20, foram presos pelos investigadores da Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (28), durante a Operação Medianeira. Eles são apontados como autores do latrocínio – roubo seguido de morte – que vitimou o vigilante José Batista da Silva em abril deste ano.

Também são investigados por compor uma quadrilha de roubos e furtos de veículos na Baixada Cuiabana, bem como de compor uma implantação de uma milícia no loteamento João Baracat, em Várzea Grande.

Conforme apurado pela reportagem do Gazeta Digital, Luiz foi preso em uma casa no bairro Colinas Verdejantes, em Várzea Grande. Mas, não há informações sobre onde Igor foi preso. Os dois já eram conhecidos das forças policiais. Em 2019, foram presos ao lado de outros dois comparsas, sendo um de 17 anos, por roubo, receptação e formação de quadrilha no loteamento João Baracat.

E é nesse mesmo loteamento que eles estariam atuando junto com uma suposta milícia, que ainda está sendo investigada pela Polícia Civil. O que se sabe até o momento é que Luiz e Igor estavam atuando como ‘disciplina’ no local com a autorização do Comando Vermelho. Eles ditavam regras aos moradores, com emprego de violência e ameaças. Chegando a punir aqueles que ferem as regras impostas no loteamento.

Morte do vigilante

Os bandidos invadiram a oficina mecânica, localizada na Rodovia dos Imigrantes para roubar um veículo e na ação, acabaram matando o vigilante. Conforme apurado, a dupla afirmou que matou o homem após ele ter reagido ao assalto.

A investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva) apura ainda que os autores do crime fazem parte de uma organização criminosa armada, voltada à prática de roubos com atuação em Cuiabá e Várzea Grande, além de outras cidades da Baixada Cuiabana. A atuação da quadrilha contava ainda com a permissão de uma facção criminosa.

Eles também foram responsáveis pela implantação de uma milícia armada no loteamento João Baracat, impondo regras com emprego de violência e grave ameaça aos moradores.

Além das duas prisões, a operação cumpriu 8 mandados de prisão e contou com apoio de equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes e Delegacia Especializada do Adolescente de Cuiabá.

Fonte: Gazeta Digital