A Polícia Civil trabalha para descobrir quem é o chefe da quadrilha que teve seis integrantes mortos em um confronto com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupo de elite da Polícia Militar, na madrugada de quarta-feira (29), no bairro Itamaraty, em Cuiabá.
Um bandido, mesmo baleado, conseguiu escapar do cerco policial. A Polícia quer saber quem está por trás do bando, com muito poder balístico e bem organizado, inclusive, com rádio comunicador ligado na frequência da PM. O bandido que escapou, segundo as informações, tem 30 anos.
Ele também conseguiu fugir, após ser medicado do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Ele já foi identificado, mas continua foragido e, segundo a Polícia, pode ser a chave do mistério sobre a organização criminosa especialista em crimes de roubos, principalmente em condomínios de luxo na Capital.
O que não foi explicado, até agora, é como o bandido baleado ficou por mais de dois dias no HMC, se recuperando de um tiro numa das mãos, e teve alta médica na sexta-feira (31).
A Polícia Civil, que investiga o caso, quer saber se o alvo da quadrilha era, de fato, o Condomínio Belvedere, de classe média alta, para realizar assaltos na modalidade “arrastão”.
“BANGUE-BANGUE” – Seis elementos, quase todos com passagens pela Polícia, foram mortos em um confronto armado com agentes do Bope.
As mortes aconteceram na madrugada de quarta-feira (29), em uma região deserta do bairro Itamaraty, próximo ao Condomínio Belvedere, em Cuiabá. Eles estavam fortemente armados e planejavam cometer assaltos na região.
Os seis mortos foram identificados Oacy da Silva Taques, Leonardo Vinícius de Moraes Alves, Gabriel de Paula Bueno, André Felipe de Oliveira Silva, William Diego Ribeiro Morais e Jhon Dewyd Bonifácio de Lima.
Para a surpresa das Forças de Segurança, um dos mortos no conflito era o soldado da PM Oacy, que atuava na base do Bosque da Saúde.
Ainda entre os mortos estava o filho de um sargento lotado na mesma base Oacy: Leonardo Vinícius, que teria furtado a pistola do pai, na madrugada do dia do crime.
Fonte: Diário de Cuiabá