PM acusado de agredir repórter ficará em batalhão até ter vaga em internação psiquiátrica

Fonte:
Reprodução/HNT

A juíza Helícia Vitti Lourenço determinou que o policial militar aposentado Jerfson Santana Vieira fique detido no batalhão da PM até que uma vaga fique disponível em um hospital de custódia. A decisão foi proferida durante audiência de custódia, realizada na quarta-feira (27).

Jerfson foi preso em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio, dano, ameaça e agressão, depois de atropelar um motociclista e agredir a repórter Angélica Gomes da TV Vila Real, na noite de terça-feira (26), na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

Ele alegou ser esquizofrênico e que estava passando por um surto psicótico. Dessa forma, a magistrada instaurou um episódio de insanidade mental para averiguar o quadro de saúde do PM aposentado.

A magistrada ainda estipulou que Jerfson fosse levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Verdão para passar por avaliação médica.

O policial teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, cuja pena seja cumprida em hospital de custódia assim que um local estiver disponível.

O CRIME

Os fatos foram registrados na noite de terça-feira (26), na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Jerfson conduzia um Fiat Argo que colidiu e arrastou um motociclista. Antes deste acidente, ele já havia batido três vezes em outro carro.

Durante a abordagem, o militar aposentado apresentou falas desconexas, dizendo que pretendia se suicidar e que se estivesse armado, mataria todos que estivessem em sua frente.

Ele foi submetido a um teste do bafômetro, que deu negativo para consumo de bebidas alcoólicas. Logo em seguida, a equipe de reportagem de Angélica chegou ao local para registrar o ocorrido. Neste momento, Jerfson se aproximou e agrediu os jornalistas.  (HNT)