Plano de atentado em show de Lady Gaga tinha como alvo público LGBT

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O grupo que planejou um ataque a bombas no show da Lady Gaga, entre eles um adolescente de 15 anos de Mato Grosso, tinha como alvo o público LGBTQIAPN+ e crianças. De acordo com a Polícia Civil, um dos alvos presos ameaçava matar uma criança ao vivo e a motivação seria de cunho religioso. O espetáculo foi neste sábado (3), na praia de Copacabana.

Conforme a Polícia Civil do Rio de Janeiro, além dos detidos, durante as ações de sábado, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, como computadores e celulares, que passarão por perícia. Na casa do mato-grossense, em Campo Novo do Parecis (401 km de Cuiabá), foi apreendido um iPhone 11, além da CPU de um computador de seu uso pessoal. O material será analisado pelas autoridades para apuração dos fatos.

As investigações começaram após a Polícia Federal descobrir o plano de atentado à bomba por meio de uma denúncia anônima. O plano era tratado como um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais.

Em menos de uma semana de investigações, oito integrantes de um dos grupo foram identificados, o que acarretou na ação deste sábado, em Mato Grosso e nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Como desdobramento da operação, na tarde de sábado, os agentes também foram a Macaé (RJ) para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava um crime relacionado à apresentação da cantora. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo e responde por terrorismo e induzimento ao crime. A motivação seria de cunho religioso.

“A Polícia Civil agiu de forma silenciosa e sem criar pânico. É o tipo de informação que a Polícia não pode desprezar. Nesse sentido, atuamos cirurgicamente para que o crime não acontecesse. Toda vez que a Polícia Civil tiver conhecimento da iminência de um ataque, nós iremos agir”, explicou o delegado Felipe Curi, secretário de Estado de Polícia Civil do RJ.

Com informações da Polícia Civil do RJ  (Leiagora)