Pescador pega bagre de quase 3 metros, quebra recorde mundial

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Foto: Reprodução/internet

Um bagre colossal de 2,85 metros fisgado no rio Pó, na Itália, se tornou protagonista de uma das maiores façanhas da pesca esportiva mundial. O autor da façanha é o pescador italiano Alessandro Biancardi, que não só quebrou o recorde da espécie como também emocionou internautas com sua atitude ao devolver o peixe ao rio logo após o registro fotográfico.

O episódio, ganhou grande repercussão nas redes sociais após Biancardi publicar imagens da captura em seu perfil no Facebook. Nas fotos, é possível ver o tamanho impressionante do peixe, que se estende por quase toda a margem do rio.

Segundo o relato de Biancardi, ele estava pescando com uma vara leve, o que tornou a batalha contra o peixe ainda mais desafiadora. “Após alguns minutos, percebi que provavelmente tinha pego o peixe da minha vida”, escreveu ele na publicação. A luta contra o gigante exigiu resistência, técnica e muita paciência.

Apesar do desafio, Biancardi manteve o controle da situação e conseguiu arrastar o peixe até a margem do rio, onde fez o registro oficial da captura. O bagre de 2,85 metros superou em 4 centímetros o recorde anterior da espécie.

Mais do que um recorde, a atitude do pescador após a captura foi o que mais chamou a atenção: ele decidiu libertar o peixe de volta ao rio, gesto que foi elogiado por internautas como um exemplo de respeito à natureza.

“Decidi soltá-lo para dar a outro pescador a mesma alegria que eu tive”, escreveu Biancardi, reforçando o compromisso com a pesca esportiva consciente. A decisão foi considerada um ato simbólico importante num momento em que a preservação dos ecossistemas aquáticos é cada vez mais discutida.

O rio Pó, conhecido por abrigar grandes bagres, já foi palco de outros recordes, mas o feito de Biancardi se destacou tanto pela técnica empregada — com equipamento leve — quanto pelo desfecho sustentável da história.

Agora com o recorde reconhecido, Alessandro Biancardi entra para a história da pesca esportiva mundial, não apenas pelo tamanho do peixe, mas pela demonstração de ética ambiental. A façanha é celebrada por pescadores e ambientalistas como um exemplo de que é possível unir paixão, conquista e respeito à natureza. (Folha do Estado)