Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, confessou o assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses. Ela foi indiciada por homicídio doloso e ocultação de cadáver pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e será relatado e submetido ao Poder Judiciário.
Emilly Azevedo Sena desapareceu na tarde do dia 12 deste mês, após sair de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas na residência de uma mulher no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Desde então, não houve mais contato com a família.
Na mesma noite, o casal formado por Nataly e o chef de cozinha Christian Albino Cebalho, de 28 anos, deu entrada no Hospital de Maternidade Santa Helena com um bebê recém-nascido, alegando que o parto havia ocorrido em casa.
A equipe médica prestou atendimento à criança, mas Nataly recusou atendimento inicial. Posteriormente, ao aceitar ser examinada, exames ginecológicos e laboratoriais constataram que ela não estava em estado puerperal. Além disso, ao tentar amamentar a criança, verificou-se que ela não produzia leite materno, levantando suspeitas de que não era a mãe biológica.
Diante dessas suspeitas, a equipe do hospital acionou a polícia, e o casal foi conduzido à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos. Após os depoimentos e com informações sobre o desaparecimento da jovem gestante, a equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas foi até a residência dos suspeitos para dar continuidade às investigações.
No local, os policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima apresentava o ventre aberto, com um corte profundo, indicando um parto forçado.
A análise do corpo revelou que a vítima possivelmente foi morta por enforcamento, esganadura e asfixia. Ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas, além de um saco plástico na cabeça, indicando sufocamento. Após o crime, Christian chegou a postar em suas redes sociais que sua filha havia nascido. (Fonte: Folhamax)
