O padre Paulo Antônio Müller está sendo acusado de homofóbico após criticar relações homoafetivas e chamar o repórter Erick Rianelli (TV Globo) de ‘viadinho’, enquanto celebrava a missa em uma igreja no município de Tapurah (428 km de Cuiabá), no último domingo (13).
O comentário ocorreu quando o líder religioso se preparava para orar pelas uniões de namorados e casais, exclusivivamente aos heterossexuais. Nesse momento, Müller afirmou que casamento de verdade só existe entre homem e mulher.
“Que essa não seja sua cabecinha, nem do seu filho, nem da sua filha. Pegue a bíblia e olhe o livro do Gênesis. Deus criou o homem e a mulher, concebeu a família para os dois se unirem. Esse é o casamento. Não chamem as relações dos viados, das lésbica de casamento por favor. Isso é uma falta de respeito para com Deus, isso é sacrilégio é blasfêmia”, disparou.
O padre também ofendeu o jornalista Erick Rianelli, o qual ele classificou como ‘viadinho’. No último sábado (12), o comunicador se declarou ao namorado, o também repórter Pedro Figueiredo, durante um link ao vivo do telejornal Bom Dia RJ.
“Queremos orar para você que é casado na igreja, é noivo, namorado. Vamos pedir a Deus que possamos viver bem esse tempo. A gente faz o namoro e não como a Globo mostrou durante essa semana com dois viado. Um repórter com um viadinho chamado Pedrinho, ridículo”, continuou.
A celebração foi transmitida ao vivo por meio do Facebook da igreja e já viralizou em várias páginas nas redes sociais. Vários internautas comentaram com indignação, principalmente pelas falas ocorrerem no mês em que se celebra o orgulho LGBTQI+.
“Espero que seja processado e pague por isso! Preconceito não é Opinião e uma pessoa desse tipo não deve estar à frente de nada, muito menos falando em nome de Deus, espalhando o ódio e a desinformação de forma arcaica e cega”, escreveu um seguidor.
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