O padre José Roberto Domingos, sobrevivente da tentativa de chacina ocorrida no último domingo (21), em Peixoto de Azevedo, relatou momentos de terror e afirmou que o médico Bruno Gemilaki, um dos atiradores, disse ao efetuar os disparos que a ação era “Uma vingança por Inês”.
“Estávamos na segunda mão do jogo de canastra quando escutei os estampidos. O Bruno entrou atirando e gritando que era uma vingança pela Inês. Eu não sabia quem era, não conhecia”, disse em entrevista ao programa “Encontro” da Rede Globo.
Ainda segundo o sacerdote, a responsável pelos tiros que mataram os amigos dele, Rui Luiz Bogo, de 69 anos, e Pilson Pereira da Silva, 81 anos, foi a pecuarista pecuarista Inês Gemilaki.
O padre também foi atingido pelos disparos na mão e o rosto foi atingido por estilhaços de bala no rosto. Ele passou por uma cirurgia, e passa bem.
“Quando eu já estou caído ela atira em mim, e o filho também atira de 12, só que pega no vidro da casa e os estilhaços de vidro caem sobre mim”, contou.
Traumatizado com a tragédia, José Roberto, relatou que estava ao lado do amigo, e que sua camisa ficou “embebeda de sangue”. “É uma verdadeira cena de terror”, disse abalado.
A pecuarista Inês Gemilaki e o filho, Bruno Gemilaki Dal Poz se entregaram no final da tarde de ontem (23). A apresentação dos criminosos foi intermediada por um advogado. Antes de indicar a localização deles, o jurista pediu proteção a integridade física dos dois.
Mais cedo, a Polícia Cívil predenu o marido e o cunhado de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues, em Alta Floresta, suspeitos de envolvimento no crime.
Prisões
A pecuarista Inês Gemilaki e o filho, Bruno Gemilaki Dal Poz se entregaram no final da tarde de ontem (23).
Pela manhã, a Polícia Cívil predeu o marido e o cunhado de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues, em Alta Floresta.
Os dois são suspeitos de envolvimento no crime, sendo que Márcio prestou apoio na fuga, e Eder entrou no local armado, realizando disparos. Fonte: Leiagora
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