O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) afirmou nesta segunda-feira (15), que tem “plena convicção” de que vai conseguir provar perante à Justiça que agiu em legítima defesa, quando matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa a tiros, em Cuiabá.
“Eu tenho plena convicção que nós vamos conseguir comprovar a atuação em legítima defesa de terceiros, né. Sem sombra de dúvida. Eu acredito que na pronúncia que agora a gente consiga deixar claro, que não é tirar as agravantes, mas deixar claro que foi em legítima defesa”, declarou em entrevista ao Programa Comunidade do SBT.
Paccola se tornou réu pelo homicídio qualificado de Japão após o juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, acatar a denúncia do Ministério Público. Na decisão, o magistrado ainda determinou a suspensão do porte de arma dele.
Para o MP, o vereador agiu por motivo torpe, na intenção de projetar sua imagem como “alguém que elimina a vida de supostos malfeitores e revela coragem e destemor no combate a supostos agressores de mulheres”.
Na semana passada, a defesa dele entrou com um pedido de reconstituição da cena do crime que, segundo os advogados, seria para deixar claro como foi a ação que resultou na morte do agente. O pedido ainda deverá ser analisado pelo judiciário.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de homicídio qualificado prevê pena de reclusão que pode variar de 12 a 30 anos.
O crime
Alexandre que era popularmente conhecido como Japão, foi morto com três tiros pelas costas na noite do dia 01 de junho, durante uma confusão na frente de uma distribuidora de bebidas no bairro Quilombo.
Fonte: Repórter MT