Por: Mateus Pratti
Fiz uma pesquisa sobre a inclusão e percebi que existem vários tipos de deficiências. As pessoas com deficiência visual não enxergam, mas podem desenvolvem outros sentidos como olfato, paladar, tato e audição. Então, por isso, existem pisos táteis de guia e alerta para auxiliar na segurança delas.
As pessoas com deficiência motora, que não conseguem se locomover, subir escadas e degraus, como os cadeirantes. Por isso, é importante ter rampas de acesso para que as cadeiras de rodas possam subir, assim como, portas maiores no banheiro e barras de apoio.
As pessoas com deficiência auditiva, por não ouvirem, podem não aprender a falar e isso prejudica sua aprendizagem. Algumas podem ter nascido assim e elas podem utilizar outros métodos para se comunicar, como linguagem de sinais.
Já pessoas com Síndrome de Down, podem ter dificuldade no aprendizado e na coordenação motora. Bem como, pessoas com autismo, que também têm muitas dificuldades diferentes e, às vezes, são extremamente habilidosas em algo do que outras crianças da mesma idade.
Antigamente, as pessoas com deficiência eram excluídas da sociedade. Algumas famílias tinham vergonha de apresentá-las e, assim, elas eram impedidas de sair, frequentar a escola e trabalhar. Sofriam preconceito e, infelizmente, até hoje isso ainda acontece.
Em 2009, foi criada a Lei do Dia da Inclusão Social, comemorado em 10 de dezembro, para conscientizar as pessoas na necessidade de poder oferecer oportunidades a todos. E o que eu tenho a ver com isso? É que devemos aprender sobre as deficiências das pessoas, as suas dificuldades, tratar elas com amor, carinho e ajudar no que pudermos, fazendo a nossa parte. Sempre respeitar as diferenças, pois ninguém é igual a ninguém e todos temos os mesmos direitos, não podendo ser discriminados.
Quando se convive com uma pessoa que possui alguma deficiência, você aprende a ser grato à vida, não reclamando, pois às vezes o que é fácil para você, para uma pessoa com deficiência é muito difícil. Aprende-se também a NUNCA discriminar alguém, independente de sua condição. E, você melhora o próprio psicológico e, consequentemente, tem uma vida mais saudável e feliz.
Mateus Pratti tem 10 anos e é irmão de uma criança dentro do espectro autista. O texto foi apresentado em uma feira de especialidades de escoteiros e transcrito com a supervisão da psicóloga Jaqueline França.