A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (22), a segunda fase da Operação Reprise, com o cumprimento de 15 ordens judiciais de prisões e de buscas nas cidades de Arenápolis e Nortelândia, na região Médio-Norte de Mato Grosso.
A operação, que envolve a atuação das delegacias de Polícia de Arenápolis e Nortelândia e apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum, dá continuidade às investigações sobre o roubo a uma joalheria, ocorrido em março deste ano, crime atribuído à facção criminosa Comando Vermelho na região.
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A nova fase da operação é resultado das provas obtidas na primeira etapa das investigações, que revelaram a participação de mais membros da quadrilha em diversos crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de armas de fogo e posse e porte ilegal de armas de fogo.
Um dos alvos principais da Operação Reprise 2 é o proprietário de uma tabacaria e distribuidora, no centro de Arenápolis (258 km a Médio-Norte da Capital), identificado como integrante da facção.
Além de participar do assalto à joalheria, ele tem um papel de liderança, coordenando atividades criminosas que envolvem desde a logística de assaltos até a distribuição de armas e drogas.
Ele foi preso na primeira fase da operação e, nesta nova etapa, é investigado por tráfico, associação para o tráfico e comércio ilegal de arma de fogo.
Com base nas novas informações, o delegado Hugo Abdon Lima representou pela expedição de 15 mandados judiciais, sendo nove de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.
PRISÕES – Foram cumpridas, na manhãde hoje, sete prisões preventivas, e um suspeito foi detido em flagrante por tráfico de drogas.
Dois alvos da operação estão foragidos e seguem sendo procurados.
Nos endereços dos alvos foram apreendidas porções de entorpecentes, munições e celulares.
A operação visa não apenas àa captura dos criminosos restantes, mas também à coleta de novas evidências que possam subsidiar as investigações em curso e impedir futuras ações da facção na região.
O delegado Hugo Abdon, de Arenápolis, reforçou que o combate ao crime organizado é uma prioridade na atuação da Polícia Civil e que novas ações serão realizadas conforme o avanço das investigações.
“Esta operação é o resultado de um trabalho minucioso e contínuo, que teve início com o assalto à joalheria em Arenápolis e se estendeu para desmantelar uma rede criminosa mais ampla. Nosso foco é garantir que esses criminosos, que têm demonstrado extrema ousadia e periculosidade, sejam retirados de circulação. Com a Operação Reprise 2, estamos atacando não apenas os autores do roubo, mas todo o suporte logístico e as atividades ilícitas que sustentam essa facção. Continuaremos agindo de forma implacável para proteger nossa comunidade e assegurar que a justiça seja feita”, observou o delegado.
Fonte: Diário de Cuiabá