Obras do BRT causam mudanças no trânsito em Várzea Grande

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A prefeitura de Várzea Grande e o Governo de Mato Grosso fizeram ajustes na Avenida da Feb, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, por causa das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT).

De acordo com o município, a pista da direita está livre para quem segue sentido Várzea Grande, pela ponte Júlio Muller. Além disso, os semáforos foram desativados e só funcionarão para quem precisar fazer conversão à esquerda, no sentido do Bairro Alameda e Construmat.

Três pontos de ônibus nos dois lados da avenida foram reduzidos. As paradas para o transporte coletivo estão sendo construídas próximas ao Ministério da Agricultura.

O objetivo é que o motorista que trafega sentido aeroporto siga direto, sem precisar realizar paradas, segundo a prefeitura.

As obras para implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana, começaram no dia 21 de abril, e seguiu determinação do conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, ao governo e à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

Pista da direita está livre para quem segue sentido Várzea Grande, pela ponte Julio Muller — Foto: Prefeitura de Várzea Grande

A prefeitura informou que pediu à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) para que as obras passem a ser realizadas somente à noite e nos fins de semana para evitar que transtorno no trânsito da região. No entanto, ainda aguarda resposta.

VLT x BRT

O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande.

Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT. Já em dezembro do ano passado, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande.

As obras do projeto, que deveria ter ficado pronto oito anos atrás, já custou mais de R$ 1 bilhão.

Fonte: G1 MT