As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande devem ser retomadas somente em um período de seis a nove meses, após ser aberto um novo edital, que pode vir por meio de uma Parceria Pública Privada (PPP), ou em uma nova licitação. A informação foi confirmada pelo procurador geral do Estado, Rogério Gallo, nesta semana.
Na semana passada, o governador Pedro Taques disse que o VLT, o qual deveria estar operando durante a Copa do Mundo de 2014, ainda será entregue. A obra já custou R$ 1,066 bilhão e está na mira da Polícia Federal por meio da Operação Descarrilho, que investiga indícios de corrupção. 'Vai sair sim", disse à Folha de São Paulo.
Em colaboração premiada ao Ministério Público Federal, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) disse que seu grupo político fez acordo para receber R$ 18 milhões em propina das empresas que estão trabalhando no VLT. Taques disse que o governo está lidando com a questão: "Nós fizemos um pedido à Justiça Federal depois da delação do ex-governador Silval Barbosa e paralisamos as negociações com o consórcio." O governador também informou que está trabalhando com o prazo de 30 dias –dado pelo juiz que cuidou do tema– para colocar em prática medidas administrativas.