Objetivo não era matar bandidos durante caçada, garante secretário

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O secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, negou que a houvesse motivação da polícia em matar os 18 envolvidos no ataque à cidade de Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá) que não apenas revidar ataque nas tentativa de captura. Gestor afirmou, contudo, que bandidos “vieram para o enfrentamento” contra os agentes das forças de segurança.

A fala de Roveri foi proferida durante cerimônia de entrega de novos equipamentos à Polícia Civil, na manhã de quinta-feira (25), em Cuiabá. Na coletiva de imprensa, o secretário apontou que, em algumas situações, os policiais foram inclusive alvos de emboscada por parte dos suspeitos.

“Não tem que matar. Mas eles vieram para o enfrentamento. Nós tivemos equipes das Forças Especiais que foram emboscadas. Nossa equipe foi emboscada nas matas. Então, nossos policiais reagiram às forças contrárias. Obviamente, utilizaram os materiais que tinham disponíveis no momento”, disse.

O secretário apontou ainda que bandidos estavam com equipamento superiores em poder de ataque ao dos policiais. Na cerimônia, a delegada-geral, Daniela Silveira Maidel, apontou que mesmo com o fim da Operação Canguçu, que localizou os suspeitos, a Polícia Civil segue investigando o caso.

“A Polícia Militar tem feito um excelente serviço lá em Confresa, um trabalho admirável, e pelo lado ostensivo. E a Polícia Civil está voltada e continua voltada por um trabalho investigativo, o que levou à prática deste crime, quais as motivações, a origem dessas pessoas. Então, é um trabalho que se completa”, disse a delegada.

Conforme noticiado pela reportagem, criminosos tentaram atacar um escritório da Brinks para roubar R$ 40 milhões no dia 9 de abril. Sem sucesso na ação, fugiram, mas foram localizados pelas forças de segurança por meio de uma força-tarefa. Ao todo, 18 foram mortos e cinco detidos. (Gazeta Digital)