Não é só na produção de insumos para vários tipos de medicamentos e vacinas que a China se destaca hoje como um os maiores centros mundiais de bio-tecnologia.
Especificamente, no que tange os interesses do agronegócio – setor que, por sua vez, interessa mais diretamente a Mato Grosso – o gigante asiático lidera, com folga, o superávit favorável ao Brasil, ou seja, a balança comercial que é basicamente a relação de compra e venda entre as nações.
Para que o leitor entenda o impacto econômico e financeiro disso, é importante salientar que a China contribuiu com US$ 33,6 bilhões no superávit, enquanto entre os principais parceiros a contribuição dos Estados Unidos foi negativa. Já o saldo, por exemplo, com a União Europeia foi positivo em US$ 1,5 bilhão. Muito abaixo do resultado chinês, porém, imensamente melhor que o encontro de contas entre o nosso país e os norte-americanos, nulo para Mato Grosso e o Brasil.em 2020
Esses fatores nos negócios internacionais ocorreram e ocorrem numa situação que a diplomacia implementada pelo governo de Jair Bolsonaro tem sido a de atacar, de forma insana e irresponsável a China, o que não deixa de prejudicar mais e melhores avanços nos entendimentos comerciais entre o Brasil e aquele país.
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Dados do Boletim de Comércio Exterior (Icomex), divulgado sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FVG/Ibre), apontam que o único resultado positivo em 2020 no setor foi o superávit comercial. A análise foi feita diante do cenário de superávit da balança comercial de US$ 50,9 bilhões, dos investimentos estrangeiros no país de janeiro a novembro de US$ 33 bilhões e da previsão de recuo no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) de 4,7%. Mesmo positivo, o superávit comercial contribuiu para a queda do déficit em conta corrente em um momento de retração da entrada de capital no país.
Fonte: Página Única