Nomes de seis presos por assalto ao Sicredi em Brasnorte são divulgados

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Foram divulgados os nomes de seis dos 14 detidos pelo assalto à agência do Sicredi em Brasnorte (587 km de Cuiabá), que aconteceu na quinta-feira (31). Entre os envolvidos estão os que executaram o crime, quem planejou e até quem facilitou a fuga dos assaltantes. Integram o grupo criminoso dois policiais militares e empresários do município.

Conforme confirmado pelo delegado Suede Dias Júnior, lotado na Gerência de Combate ao Crime Organizado, na divisão de roubo a bancos, ao Leiagora, entre os detidos estão:

Osvaldo Pereira de Souza, Eduardo José Lopes de Moraes, Rodrigo da Silva Lucena, Cristhian Ribeiro Galvão, Luiz Carlos da Silva Junior e Lucas Vinícius de Amorim da Silva.

Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (4), o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, explicou que o inquérito sobre as investigações ainda não foi fechado e por isso pode ser que mais pessoas possam ser presas por envolvimento no crime.

Roubo ao Sicredi

Criminosos armados invadiram uma agência do banco Sicredi de Brasnorte e fizeram funcionários reféns, na tarde do último dia 31.

Dois cabos da Polícia Militar foram presos na tarde de sábado, suspeitos de ter facilitado a fuga da quadrilha.

No domingo, as buscas continuaram para localizar o armamento utilizado no crime e os valores subtraídos. Pela manhã, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) prendeu um homem conhecido como “Agiota”, suspeito de ter guardado armas e parte do dinheiro roubado.

No período da tarde, foi localizado um Ford KA incendiado em uma estrada vicinal próxima à cidade. O veículo teria sido utilizado no dia 29 de julho para o roubo da caminhonete usada posteriormente na ação contra o banco.

Ao todo, foram apreendidos três veículos, armas de fogo e uma quantia em dinheiro, cujo valor não será divulgado para não comprometer as investigações. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) periciou diversos locais, incluindo o banco, a caminhonete Hilux e segue com trabalhos para subsidiar o inquérito policial.  (Leiagora)