Nome de empresário é incluído em cadastro nacional de foragidos da Justiça

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O empresário Éder Augusto Pinheiro, apontado como líder de um suposto esquema de corrupção no transporte intermunicipal de Mato Grosso, teve o nome incluído no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Éder é proprietário da Verde Transporte e teve o mandado de prisão decretado na 3° fase da Operação Rota Final, deflagrada no mês de maio, pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

De acordo com o BMMP, o mandado de prisão foi expedido no dia 18 de maio e tem validade até 18 de novembro. Éder é natural de Patos de Minas (MG), mas tem residência fixa em Cuiabá.

No último dia 9 o ministro Olindo Menezes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de habeas corpus ao empresário.

Entre as alegações para substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, a defesa citou o risco de contaminação da covid-19.

No entanto, os advogados dele entraram com um recurso que deve ser analisado pela 6ª Turma do STJ.

Rota Final

Além de Eder, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat), Júlio Cesar de Sales Lima, o ex-deputado estadual Pedro Satélite, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco e a assessora parlamentar Cristiane Cordeiro também foram alvos da operação.

Entre as medidas judiciais está o sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves, vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.

A investigação, iniciada na Polícia Civil, foi encaminhada ao Gaeco em meados de 2019.

Fonte: Repórter MT