“Eu sou totalmente contra […] porque, se for opcional, ninguém vai pagar. Às vezes eu também acho um saco pagar quando estou em um restaurante — e sei que o que estou dizendo é impopular, posso até ter prejuízo político por isso —, mas preciso ser sério, porque o setor econômico e a profissão de músico são marginalizados aqui em Cuiabá”, declarou o parlamentar à imprensa na quarta-feira (18).
O vereador argumentou que o couvert artístico é uma fonte importante de renda para os músicos e que a proposta, caso aprovada, pode comprometer o sustento de muitas famílias. “Isso vai colocar muitos músicos no desemprego, vai tirar o ganha-pão de quem já enfrenta uma série de dificuldades aqui na cidade”, afirmou.
“Isso é uma questão dos donos de restaurantes, é uma relação entre eles e os músicos. Se eu contrato um músico e combino com ele que o couvert será de mil reais e que esse valor será o cachê, ou será dividido entre dois, isso é uma questão de livre iniciativa”, disparou.
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