O deputado federal Neri Geller (PP), membro da equipe de transição no grupo de agronegócios, diz que as conversas com empresários e entidades dos setores já começaram, e a resistência ao seu nome como interlocutor seria pontual.
“As conversas estão em andamento e a minha orientação para o pessoal é se reunir para sentar na mesa, para se fortalecer e desenhar as políticas para o próximo governo. Já conversamos com vários empresários e entidades locais em Mato Grosso e todos os que vêm falar comigo estão dando apoio”, afirmou.
Segundo o parlamentar, ele teve agenda esta semana com algumas entidades do setor de Mato Grosso e Goiás. Os encontros variaram entre produtores de soja e milho e representantes de terras indígenas, além da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os assuntos também têm sido variáveis. Nessa quarta-feira (23), o GT emitiu uma nota pedindo que o Ministério de Minas e Energia não ratifique o ato que permite até março de 2023 o limite de 10% da mistura do biodiesel ao diesel vendido nos postos pelo país.
Neri Geller e o senador Carlos Fávaro (PSD) foram nomeados como interlocutores do agronegócio há pouco mais de duas semanas. A escolha provocou reação de entidades e empresários, como os associados à Aprosoja, com reclamação de falta de legitimidade.
Os relatórios são um esboço do plano de governo, que deverá ser entregue à coordenação da equipe de transição até meados de dezembro.
Fonte: O Livre