Ficha limpa, evangélica e uma nova liderança feminina em Mato Grosso, a empresária e candidata a deputada federal Ane Borges (União Brasil) disputa pela segunda vez uma das 8 vagas na Câmara Federal e diz que é importante as mulheres ocuparem espaços na política. Ela falou também sobre a importância de que os cargos eletivos também tenham pessoas cristãs à frente, durante a entrevista à Rádio Metrópole FM, de Cuiabá, nesta terça-feira (13).
“É o tempo das mulheres. Percebo que as mulheres estão despertando do sono, do engano de que não devem se expressar politicamente. Em relação à campanha de 2018, vejo que as mulheres querem entrar na luta e se manifestar politicamente ao se candidatarem e além de votar em outra mulher”, disse.
Ane Borges ainda argumentou que apenas a visão masculina nas bancadas do Congresso Nacional é apenas uma ‘meia verdade’, por isso, é necessário mais mulheres e, com suas habilidades, elas possam complementar e ter uma visão completa e que contemple a todos.
Filha de missionários da Assembleia de Deus, evangélica e pastora, a candidata também acredita que outro mito que tem sido combatido é de que a política não é terreno para cristão pisar.
“Acreditava que o campo político era corrompido e não poderia me misturar. Me candidatei em 2018 pela primeira vez a deputada federal depois de dois anos, pois resistia à ideia. Fiquei como 1ª colocada num grupo de 15 pessoas, mas não foi suficiente para me eleger, embora tivesse uma votação expressiva de pouco mais de 18.300 votos”.
Ane sustenta ainda que esse engano de misturar a política com religião era um entendimento amplo nas igrejas que várias áreas eram do “inimigo”.
“Algumas expressões de arte, a televisão, a política eram áreas consideradas impuras. Mas hoje entendemos que todas as áreas de influência devem receber o sal e a luz que Jesus disse que somos. Eu entendo que os valores do Reino de Cristo influenciam cada área da sociedade, inclusive a política”.
