O laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) confirmou que Solange Aparecida Sobrinho foi vítima de estupro antes de ser morta por esganadura em uma área desativada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A informação foi confirmada pelo delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo ele, os exames revelaram a presença de sêmen do suspeito na vagina e no ânus da vítima.
“Agora que temos o resultado de violência sexual, vamos traçar o perfil do estuprador. Estamos aguardando o resultado do exame de DNA para confrontar com o banco de dados”, afirmou Bruno ao Leiagora.
O delegado explicou ainda que, caso o suspeito não esteja registrado no banco de dados, será realizado um confronto de DNA com possíveis suspeitos. Até o momento, nenhum criminoso foi identificado, mas as investigações continuam, incluindo a análise das câmeras de segurança da região.
Bruno destacou que uma das câmeras da UFMT, que poderia ser crucial para identificar o suspeito, está fora de funcionamento há anos.
Sobre o caso
Solange foi morta por esganadura na manhã do dia 23 e o corpo foi encontrado no dia seguinte, em uma área desativada da UFMT. Ela foi encontrada seminua, com lesões no pescoço e no rosto. O exame de necropsia confirmou morte por asfixia.
A equipe da DHPP está analisando os trajetos percorridos por Solange, utilizando imagens de câmeras de segurança que podem ser essenciais para identificar o autor do crime.
Um dos registros, feito por câmeras externas, mostra o último momento em que Solange foi vista. Na quarta-feira (23), por volta das 13h, ela saiu de casa caminhando sozinha por uma avenida de Várzea Grande. Nas imagens, ela aparece vestindo uma blusa vermelha, bermuda, com uma touca na cabeça, sandálias nos pés e carregando uma bolsa colorida. (Leiagora)