Jeanne de Almeida alegou em depoimento à polícia que matou seu marido, Deivison José da Silva, de 33 anos, nesta terça-feira (07), ao incendiar a casa com a vítima dentro, em Várzea Grande, porque temia ser morta pelo homem. Ela relatou que horas antes de matá-lo, ele também havia tentado contra a vida dela, ao atear fogo dentro do quarto em que ela estava dormindo.
De acordo com a assassina, o marido era uma pessoa muito ciumenta e agressiva, principalmente quando ingeria bebidas alcoólicas. Nestes momentos, ele se irritava com facilidade e com frequência ela apanhava dele.
Nos últimos dias, ela alega que ele estava ainda mais nervoso que o habital porque a irmã dele estava no hospital e teve morte cerebral detectada depois de ter sofrido um acidente de moto. Inclusive, os aparelhos que ainda mantinham a mulher viva iriam ser desligados. Por esta razão, o homem passou a noite bebendo pinga e chegou muito nervoso em casa pela manhã.
Ambos começaram a discutir e durante o bate-boca, Deivison a trancou dentro do quarto e ateou fogo no colchão. Ela implorou para ele abrir a porta, e após várias tentativas, ele desistiu e a deixou sair. Posteriormente, ele mesmo apagou as chamas.
Em seguida, o suspeito foi dormir no quarto, e Jeanne agiu da mesma forma, ateou fogo no colchão e o trancou dentro do cômodo.
Com medo de ser pega, ela correu para o mato e ficou escondida por 20 minutos até que retornou para casa, quando acabou sendo presa pela Polícia Militar.
Por fim, ela contou que enquanto fugia, viu o homem gritando por ajuda, mas não pensou em ajudá-lo porque tinha certeza que iria matá-la depois. (Repórter MT)
