MT registra 36 mortes por chikungunya em três meses; veja cidades com mais casos da doença

Fonte:

O crescimento alarmante de casos de chikungunya em Mato Grosso tem deixado a população e as autoridades ainda mais em alerta nesses três primeiros meses de 2025. De acordo com dados do Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), somente neste período, já foram registradas 36 mortes causadas pela doença.

Segundo o monitoramento feito pela secretaria, já são 25.405 casos notificados em Mato Grosso. Destes, 20.964 foram confirmados, formando o montante de 36 óbitos, sendo que outros 15 ainda estão em investigação. Desse total, foram 24 vítimas masculinas e 21 femininas.

Os idosos continuam sendo o principal alvo fatal da doença. A faixa etária mais afetada é dos 61 aos 92 anos. Entre as mortes mais jovens, foram registradas apenas duas, sendo uma mulher de 31 anos, moradora de Cuiabá, e outra de 36 anos, moradora de Várzea Grande.

Mesmo o público masculino estar em maior número dentre os mortos, segundo a SES-MT, o público feminino é o mais atingido pela doença, representando 63,25% do total, enquanto os homens fica com 36,63%.

Entre as cidades mais afetadas pela chikungunya estão Cuiabá, com 6.589 casos confirmados, Rondonópolis, com 5.469, Várzea Grande, com 1.766, e Cáceres com 1.060. Em número de mortes, Cuiabá segue sendo o líder, com 20 óbitos registrados, Várzea Grande vem logo atrás, com sete. Em seguida, foram registrados dois óbitos nos municípios de Cláudia e Colíder e um óbito em Chapada dos Guimarães, Dom Aquino, Jaciara, Pedra Preta e Rondonópolis.

A situação é tão alarmante que, em Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini (PL) decidiu prorrogar por mais 60 dias a situação de emergência na saúde pública do município. A decisão foi oficializada por meio do Decreto nº 10.926, publicado na Gazeta Municipal que circulou na quinta-feira (27). (Fonte: Repórter MT)