“É um crime bastante cruel. Natana foi morta por espancamento e não satisfeitos, conforme laudo de necropsia, ela levou mais de 70 choques elétricos. São as regras desse ‘tribunal do crime’. Eles emplacam as ordens e as pessoas que integram e até as que não integram tem que se submeter. A pena, como temos visto, em alguns casos é a morte”, lamentou o delegado da DHPP.
A vítima foi encontrada em uma rua do bairro Pedregal, já perto do Jardim Renascer, pedindo socorro em uma casa, bastante debilitada pelos espancamentos. Ela foi socorrida por familiares e levada ainda com vida a um hospital particular de Cuiabá, onde foram feitas tentativas de reanimação, mas foi a óbito horas depois em consequência das lesões sofridas.
Ainda conforme Caio Fernando Álvares, parte dos alvos identificados na apuração, conduzida pelo núcleo de investigação de homicídios cometidos a mando de facções da DHPP, era monitorada por tornozeleira eletrônicas e teve a presença no local do crime confirmada durante as diligências realizadas.