Morto em confronto era braço direito de Sandro Louco e chefiava esquema de extorsões

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Fábio Júnior Batista Pires, o “Farrame”, um dos criminosos mortos em confronto com a polícia na manhã desta quinta-feira (20), em Cuiabá, durante operação sobre esquema de  extorsão de distribuidores de água, era homem de confiança de Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”. Rabelo é apontado como o fundador do Comando Vermelho em Mato Grosso. Atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), ele acumula cerca de 200 anos de prisão.

De acordo com as investigações, Fábio Batista era um dos líderes do esquema de cobrança de R$ 1 por garrafão vendido em distribuidoras de água em Cuiabá e Várzea Grande. Os donos das empresas que resistiam eram ameaçados e, muitas vezes, cediam à pressão para entrarem no pagamento da taxa, que rendia mais de R$ 1 milhão por mês ao CV.

Fábio também era responsável por cooptar novos membros para a facção, realizando a “filiação” e o “batismo” dos iniciantes, assim como coletar as mensalidades dos novos integrantes. Além dele, outros membros de sua família também estão envolvidos com o CV, incluindo um sobrinho que tem passagens pela polícia por estelionato, furto, roubo, entre outros crimes.

O outro morto em confronto nesta quinta-feira é Gilmar Machado da Costa, o “Gilmarzinho”, que chegou a ser homenageado na Câmara de Vereadores de Cuiabá pelo seu trabalho de liderança no bairro Nova Conquista. A honraria foi proposta pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD). (HNT)