Douglas Gonçalves de Oliveira, 31, morto em confronto com a Força Tática, na avenida do CPA, na madrugada desta quinta-feira (30), foi apontado como o criminoso que ajudou o assassino do sargento PM Odenil Alves, ocorrido no dia 28 de maio de 2024, na porta da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, a fugir da cidade.
Chama a atenção o fato de Douglas ser supostamente o mandante da execução do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves, executado em julho do ano passado na frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão.
Douglas, conhecido como DG e seu comparsa, reagiram a uma abordagem e atiraram na direção da guarnição, que respondeu os alvejou. Um terceiro envolvido no crime tentou fugir, mas foi preso.
Segundo as informações repassadas ao Gazeta Digital, Douglas, o ‘DG’, é suspeito direto de ter ajudado Rafael Amorim de Brito a fugir após o crime. Rafael ainda é procurado pelas forças da Segurança Pública.
Polícia Militar confirmou que Douglas é liderança de uma facção criminosa e que tem passagens por tráfico e uso de drogas.
Na madrugada de quinta, ‘DG’ estava dirigindo a S10 interceptada pela Força Tática da PM após uma denúncia de que faccionados armados estavam na avenida do CPA. No confronto, ele morreu no local, ao lado de um comparsa de 24 anos.
O pai dele, que estava no carro, conseguiu fugir, mas acabou preso perto do Detran. Polícia apreendeu uma submetralhadora, um revólver calibre 32 e um carregador com munições 9mm.
Caçada por assassino
O crime contra o sargento Odenil completou 8 meses e sem pistas do assassino, que foi identificado no dia seguinte da morte. O veículo e os pertences do suspeito foram apreendidos em um endereço na rua Paraná, do bairro CPA 2, onde o autor do homicídio do policial abandonou os materiais logo após cometer o crime.
No dia 3 de junho, o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Roveri, afirmou em entrevista coletiva que o crime estava próximo de ser solucionado, garantindo que as forças policias estavam próximas de localizar o atirador, porém, dois meses depois de suas declarações, o criminoso ainda não foi localizado.
Para auxiliar na busca, o governo de Mato Grosso ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil para pessoas que fornecerem informações concretas sobre a localização de Raffael. Devido ao valor alto, a Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) recebeu uma enxurrada de informações desencontradas. Mas até momento, Raffael não foi localizado.
Na noite do dia 9 de junho, um homem responsável por ajudar na fuga de Raffael Amorim foi preso no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá. Ele tentou fugir a pé e foi apreendido 4 quarteirões depois. Questionado, ele disse que havia fugido porque achava que estava sendo investigado por dar suporte ao responsável pela morte do policial.
Ainda segundo ele, por ser faccionado, recebeu ordem do seu líder para buscar Raffael e o deixar em uma região de chácara no bairro Nova Conquista, após isso não sabe mais nada sobre o criminoso.
Já na tarde do dia 12 de junho, o suspeito foi localizado no apartamento da irmã dele, no Bairro Izabel de Campos, em Várzea Grande. Ao avistar as viaturas, o suspeito fugiu para dentro da mata e não foi mais visto.
Foi só no dia 13 de junho que o Delegado Rodrigo Azem descartou um possível envolvimento de facção no crime e que a tese mais forte em que a polícia trabalhava, é de que o assassinato do militar tenha sido por latrocínio, o qual é o roubo seguido de morte.
Fonte: Gazeta Digital