Mortes por Covid caem 86% em MT desde o pico da pandemia em 2021

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Acompanhando a tendência observada nacionalmente, Mato Grosso tem registrado redução da velocidade dos registros, tanto de casos confirmados quanto de óbitos por covid-19. Os resultados do avanço da vacinação da população também ficam evidentes nas taxas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas ao atendimento de pessoas infectadas pelo coronavírus.

Em comparação a abril deste ano, quando o estado passava pelo pico da pandemia, Mato Grosso conseguiu reduzir os óbitos em 86%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Entre 05 março e 05 de abril foram registradas 2.159 mortes. Entre 05 de setembro e esta terça-feira, 05 de outubro, o número caiu para 284.

Quando observadas as confirmações de covid-19 no estado, também é possível constatar a queda na velocidade das infecções. Entre 05 de março e 05 de abril, 57.308 novos casos foram confirmados pela SES-MT. O número é 104% maior que o registrado entre 05 de setembro e 05 de outubro, quando o estado teve 27.967 confirmações.

Setembro também foi o mês em que Mato Grosso conseguiu sair da zona de alerta para a sobrecarga do sistema de saúde, conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde janeiro deste ano, o estado oscilava em taxas acima de 60% para a ocupação de leitos de UTI exclusivas para atendimento de casos de covid-19. Nesta terça-feira (05.10), a taxa estava em 31,7%.

Nesse cenário, a intensificação da campanha de vacinação é tida como fundamental segundo especialistas. Conforme dados do Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (04.10), 63,30% da população do estado já recebeu pelo menos uma dose de algum imunizante contra a covid-19. Já os que já receberam duas doses ou dose único chegam a cerca de 34%.

Conforme alertam os cientistas da Fiocruz, que assinam semanalmente o Boletim Epidemiológico da covid-19 no Brasil, são muito importantes ações para o aumento de cobertura vacinal da covid-19, em particular com esquema vacinal completo e doses de reforço nas faixas etárias e grupos preconizados  como pessoas a partir de 60 anos, trabalhadores da Saúde e indivíduos com alto grau de imunossupressão.

Além disso, medidas de saúde pública, como o passaporte de vacinas, constituem, neste momento, conforme os estudiosos, uma das formas de estimular e ampliar a vacinação, além da disponibilidade de vacinas “sendo necessária a implantação de diretrizes nacionais que possibilitem ampliar este processo que está em curso e reduzir a judicialização”, alertam.

Fonte: PNB Online