Morre jornalista Ademar Andreola, aos 65 anos

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Morreu no final da tarde desta segunda-feira (13), aos 65 anos, o jornalista Ademar Andreola, um dos mais emblemáticos do jornalismo mato-grossense.

Nas redações ou nas assessorias de imprensa, Ademar sempre mostrou ética, honestidade e dedicação. Seu último cargo foi como assessor de imprensa na Secretaria de Fazenda do Estado, a Sefaz.

Andreola enfrentava um câncer descoberto em janeiro de 2022. Depois de um ano lutando pela vida, partiu às 16h50 de hoje. A morte foi confirmada ao RepórterMT pela família.

Andreola era natural de Santa Catarina e cresceu no Paraná. Chegou em Cuiabá em 1982, e, desde então, trabalhou em diversos jornais, sites de notícia e assessoria de imprensa, inclusive na gestão Mauro Mendes à frente da Prefeitura de Cuiabá, entre os anos de 2014 a 2016. No Governo de Mato Grosso, entrou em 2017, na assessoria da Sefaz.

Ele deixa a filha Noelisa Andreola, também jornalista, que hoje atua na comunicação do Governo de Mato Grosso.

Pesar

O Governo de Mato Grosso lamentou a morte do jornalista.

“Recebemos com muita tristeza a notícia do falecimento do nosso jornalista Ademar. Uma personalidade do jornalismo mato-grossense, Ademar também muito contribuiu com a história do Governo de Mato Grosso. Ficamos consternados e desejamos que Deus console a todos os amigos e familiares neste momento difícil”, declararam o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes.

A secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, ressaltou que Ademar sempre foi um grande profissional da comunicação, e, sobretudo, um grande ser humano.

“Ele é, acima de tudo, um grande companheiro e amigo. Um jornalista que ensinou muita gente e de um grande caráter. O jornalismo, a família e os amigos perdem um grande homem. Que Deus conforte a sua filha Noelisa e toda família”, manifestou.

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, destacou a ética de Ademar, profissional e pessoal, e ressaltou as qualidades daquele que considerava seu amigo.

“Trabalhamos juntos nos últimos 10 anos, na Prefeitura de Cuiabá, Procuradoria-Geral do Estado e, por último, na Secretaria de Fazenda. Ele foi um conselheiro leal para mim, muito mais do que um assessor. Me auxiliou nas primeiras entrevistas que concedi como um pai assiste a um filho. Tinha uma obsessão pela comunicação direta, fácil, objetiva. Com ele, temas áridos tornavam-se fáceis. Excelente jornalista, pai, amigo. Superando as fraquezas, colecionou inúmeras qualidades. Uma delas a de ser palmeirense fanático. Fará falta a todos nós como um dos últimos da sua geração de jornalistas de Mato Grosso, porém, seu legado não será esquecido. O seu legado será eterno. Quem o conheceu sabe”, afirmou Gallo.

Fonte: Repórter MT