Um morador de Cuiabá integrou o terceiro voo da operação “Voltando em Paz”, que saiu de Tel Aviv, em Israel, com mais 69 brasileiros repatriados da zona de conflito no Oriente Médio, que teve início no último dia 7 de outubro.
Não foi revelado o nome do passageiro. Desde então, já são 701 repatriados.
De acordo com informações do Ministério das Comunicações, o grupo viajou em uma aeronave KC-390 Millennium e decolou no fim da tarde de quinta-feira (12).
A aterrissagem foi realizada no Brasil no Aeroporto de Guarulhos (SP), nesta sexta-feira (13), após paradas técnicas em Portugal e em Cabo Verde.
Do total de 69 embarcados, 29 tiveram como destino final a cidade de São Paulo, nove para o Rio de Janeiro, outros nove para Belo Horizonte, cinco para Recife, quatro para Goiânia, quatro para Porto Alegre, dois para Vitória, um para Uberlândia (MG) e um para Cuiabá.
No grupo, há duas gestantes e atletas que estavam participando de uma competição de vôlei em Israel.
Segundo informações do Itamaraty, mais de 2,7 mil brasileiros manifestaram interesse em retornar.
A determinação do Governo Federal é de que todos os interessados sejam repatriados.
“(…) Vamos continuar trabalhando até trazer de volta para casa todos que estão naquela região e desejam retornar ao nosso país”, postou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em suas redes sociais.
Lula fez ainda um apelo em defesa das crianças palestinas e israelenses.
“É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra. É urgente uma ação humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas”, disse.
Vale registrar que o Brasil assumiu a Presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) neste mês, e convocou reunião para condenar as ações violentas do Hamas contra Israel, e tentar criar condições para que os lados cheguem no mais breve período possível a uma possibilidade de cessar fogo e a uma solução negociada para o conflito.
Fonte: Diário de Cuiabá