Mesmo com avanço do vírus, prefeito descarta lockdown em Cuiabá

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O prefeito Emanuel Pinheiro (DEM) descartou a possibilidade da adoção de novo toque de recolher ou mesmo do lockdown para conter a propagação do coronavírus, que causa da Covid-19.

A afirmação foi feita diante das aglomerações que foram registradas no último fim de semana, em ao menos dois grandes eventos realizados na Capital.

Emanuel disse que determinou o levantamento dos processos autorizando os eventos e que vai apurar as responsabilidades.

“Tem que dar um choque de consciência na população. Tudo aquilo lá é culpa da Prefeitura? Então, vou buscar a responsabilidade nossa e tomar as providências externas e internas”, desse.

Contudo, ao ser questionado sobre a campanha eleitoral, período em que também ocorreram aglomerações, o prefeito amenizou.

“Ocorreram em momento rápidos e específicos e, assim mesmo, fomos muito cobrados. Agora, é rápido e específico”, obsrevou.

Ao pedir para que os cuiabanos tenham mais responsabilidade, o prefeito descartou a adoção de medidas mais rígidas.

“Pelo amor de Deus, nós estamos numa pandemia, a cidade não voltou à normalidade. Não vou trancar cidade e fazer lockdown. Se as pessoas não se conscientizarem, não tiverem amor pela sua própria vida e de seus familiares, continuem com esse comportamento que está aí que Cuiabá vai ser uma tragédia anunciada”, disse.

As festas, eventos ou shows seguindo das regras determinadas pelo Município também não serão proibidas.

“Não vou proibir não. A população está consciente. Lockdown é quando não se tem consciência de nada, quando vai enfrentar o inimigo que ninguém sabe o que é e de onde vem. Tem que informar a população. Agora, se não existir uma consciência pode xingar o prefeito, o governador ou o presidente”, disse.

Emanuel Pinheiro reafirmou que vai apurar as responsabilidades sobre o descumprimento das medidas de biossegurança.

AUMENTO – O Brasil tem registrado as maiores médias móveis de mortes por Covidem em mais de três meses, de acordo com os dados atualizados pelo consórcio de veículos de imprensa.

É um sinal de que a pandemia está se agravando e estamos voltando a um período em que a doença estava menos controlada.

Fonte: Diário de Cuiabá