Uma adolescente de 16 anos, interna do Pomeri, passou mal na unidade nesta quinta-feira (7) e precisou ser atendida por médicos. A família da menor acusou “pouca vontade” da instituição na condução da assistência, uma vez que a unidade de internação cobrou que os parentes enviassem os remédios necessários para a adolescente.
Sem dinheiro para arcar com os medicamentos, Suzana Floriana Correa, que é mãe da menor, afirmou que a adolescente tem arritmia desde os 12 anos e que nunca teve condições financeiras para tratar da doença.
Após a crise desta quinta-feira, que foi a primeira registrada ao longo do período de internação da menor, a mãe da adolescente teme uma piora da filha.
“Ligaram lá do Pomeri agora quase seis horas da tarde. Falaram que levaram ela no médico, que estava passando mal com falta de ar. Eles (médicos) teriam passado o remédio, mas eles não têm o remédio lá e daí pediram para eu levar, mas eu estou desempregada. Eles estão fazendo pouco caso”, afirmou a mãe.
A relação de remédios requeridos conta com três medicamentos, que são Dipirona, Diclofenaco e Histamin. Os remédios, tradicionalmente, são utilizados como analgésicos e combatem a alergias diversas.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para tratar sobre o caso, mas não houve retorno sobre o caso até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para manifestação.
Fonte: Gazeta Digital