O governador Mauro Mendes (União) garantiu que sua reunião com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, na quinta-feira (10), em Brasília, não foi para tratar de palanque político, mas para uma visita de cortesia onde eles trataram apenas de política em nível nacional. O chefe do Executivo estadual destacou que não há como se tratar de apoio político do presidente Jair Bolsonaro (PL), porque ele ainda não definiu se será candidato à reeleição e que deve anunciar sua definição somente no começo de abril, quando se encerra o processo das filiações.
“Não houve nenhuma conversa objetiva nesse nível. Foi para falar de amenidades políticas e cenários políticos, 80% do tempo foi falando sobre política, mas no cenário nacional, os possíveis candidatos, se vai ter ou não vai ter terceira via, se viabiliza ou não viabiliza e como estão as pesquisas mais recentes. Tudo isso foi conversado”, pontuou Mendes, na manhã desta sexta-feira (11), na sede da Ager, onde entregou veículos e se reuniu com a diretoria do órgão.
Mendes afirmou que não foi convidado para se filiar ao PL porque nunca sinalizou estar pensando em mudar de partido e que a candidatura de Wellington Fagundes (PL), de Neri Geller (PP), ou de qualquer outro político não depende do apoio dele.
“Ninguém está amarrado comigo. Nenhuma candidatura depende de mim. Qualquer candidatura depende da vontade do cidadão, da vontade de se filiar a um partido político e de passar na convenção. São as três coisas que dependem para alguém ser candidato”, pontuou.
O assunto ganhou repercussão após conversas de bastidores apontarem para uma possível articulação de Mendes para conseguir apoio de Bolsonaro em troca de ceder a vaga ao Senado para Wellington Fagundes.
Em contrapartida, partidos como PP, MDB e PSD reafirmaram o apoio à candidatura de Neri Geller para ocupar a vaga no Senado.
Fonte: Hipernoticias
