Médico faz alerta para crescentes números de covid em MT; veja vídeo

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O presidente do Hospital Santa Helena em Cuiabá, médico Marcelo Sandrin, alertou para o aumento de positivos para covid-19 no Estado e declarou que o perfil está tomando o mesmo “rumo” que a pandemia de 2021 a 2022. Segundo Sandrin, somente essa semana, já foram registrados mais de 10 mortes pelo vírus em Mato Grosso.

Segundo o médico, a sua preocupação é com o período de carnaval que está próximo e trata de aglomeração de pessoas. Para ele, claramente as unidades hospitalares estão com grande demanda no atendimento relacionado ao coronavírus, mas não está vendo nenhuma atitude das gestões públicas.

“Vésperas de carnaval está chegando e nenhuma atitude foi tomada até agora, não temos preparo algum, não temos dinheiro no Brasil para fazer isolamentos de tudo que foi feito naquela época e podemos ter aí um problema serio. Salva nós que essa subvariante não é violenta”, disparou.

Mato Grosso foi o primeiro Estado do Brasil a identificar a nova subvariante Ômicron, a JN 2.5, entre os dias 16 e 18 de janeiro. São 4 mulheres que testaram positivo para a doença, sendo que uma possuía Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) morreu. As outras receberam alta e seguiram em isolamento domiciliar.

Nessa quarta-feira (30), o Gazeta Digital noticiou que um bebê de dois meses com síndrome de Down e um idoso, 72, morreram com covid. A criança era moradora de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá) e o idoso era de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá).

Por fim, o médico não deixou de ditar as dicas que todos já conhecem, mas “deixaram de lado”, após ver que a pandemia havia passado.

Nós vamos assistir isso impassíveis? Nós como sociedade não vamos fazer a nossa. Essa parte. O uso de máscaras, o secretário de saúde do estado, sexta-feira passada, recomendou a volta do uso de máscaras.  Lembre-se da higiene, deem-se da boa alimentação e a qualquer sintoma procure serviço médico imediatamente. Jamais espere falta de ar ou algum sintoma maior para buscar o serviço médico. Perdoe-nos a crueza e a veemência de nosso alerta. Não é uma dica, é um alerta”, disse. (Gazeta Digital)

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