Medeiros defende agro e afirma que Brasil tem sido sustentado por MT

Fonte:

O deputado federal José Medeiros (PL) afirma que um dos focos do próximo mandato será defender o agronegócio de possíveis ataques feitos pela gestão Lula (PT). De acordo com ele, será necessário muito diálogo para superar as desconfianças da população para com a gestão ambientalista do novo governo federal.

“A gente vai ter que conversar muito. A população de Mato Grosso está muito conflagrada, muito preocupada, porque quando os governos do PT estiveram em outras épocas, Mato Grosso foi muito prejudicado, principalmente pela ministra Marina (Silva, do Meio Ambiente). Eles têm uma lógica de criminalizar o estado de Mato Grosso. Mato Grosso é um dos estados que mais protege o meio ambiente”, ponderou.

De acordo com Medeiros, uma das principais preocupações do setor produtivo de Mato Grosso é com a proteção ambiental, principalmente em decorrência do interesse em atender as exigências da comunidade europeia, um dos principais destinos dos produtos produzidos no Brasil.

MT sustenta o Brasil

Para José Medeiros, a liberação da construção da Ferrogrão é uma das metas para o próximo mandato, principalmente porque isso impulsionou ainda mais o agronegócio em Mato Grosso, atividade econômica que ele considera estar sustentado o Brasil.

“O Brasil tem sido sustentado por Mato Grosso. Foi o agronegócio quem sustentou e Mato Grosso tem sido o motor propulsor. Nós precisamos de infraestrutura e estou na principal pauta de fazer com que o ministro Alexandre de Moraes possa liberar a Ferrogrão, que diminui 40% o frete. E esse frete diminuindo, torna os nossos produtos muito competitivos. Isso é mais emprego, isso é mais dinheiro correndo no mercado”, explicou.

A Ferrogrão é uma ferrovia com um traçado de 933 km que ligará Sinop com o distrito de Miritituba (PA), que se tornaria uma das principais rotas para escoar a produção de grãos e Mato Grosso.

O distrito de Miritituba possui estação de transbordo de carga, de onde os grãos podem ser distribuídos para terminais portuários do Arco Norte, como Itacoatiara (AM), Santana (AP), Barcarena e Santarém (PA), a fim de serem exportados.

A construção da ferrovia, entretanto, está paralisada devido a impasses jurídicos decorrentes dos impactos ambientais e a terras indígenas. O relator dos processos no Supremo Tribunal Federal é o ministro Alexandre Moraes.

Fonte: Leiagora