O deputado federal José Medeiros (PL) comemorou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sancionar com base na Lei Magnitsky o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ministro foi sancionado nesta quarta-feira (30).
“Alexandre de Moraes acaba de ser punido. O presidente Donald Trump o puniu com base na Lei Magnitsky e isso o torna uma pessoa non grata nos Estados Unidos até que ele mude de comportamento”, disse em vídeo publicado no Instagram.
Com a sanção, Moraes está proibido de pisar em solo americano. Além disso, a Lei Magnitsky, que tem alcance global, permite que os EUA imponham sanções econômicas a indivíduos estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos como congelamento de bens.
A lei foi criada após a morte do advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu em uma prisão na Rússia em 2009, após denunciar corrupção no governo russo.
Além de comemorar a decisão, Medeiros fez questão de atribuir a sanção à articulação do deputado federal, auto exilado nos EUA, Eduardo Bolsonaro (PL).
“É um dia histórico para as Américas porque pela primeira vez um ministro da Suprema Corte de um país democrático é punido por violação aos direitos humanos. Parabéns Eduardo Bolsonaro. Você representa um país inteiro”, celebrou.
Além do deputado auto exilado, Medeiros também citou outros apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que Eduardo representa todos eles.
“Você representa os familiares do Clezão. Você representa Daniel Silveira, Osvaldo Eustaquio, Rodrigo Constantino, Allan dos Santos, Paulo Figueiredo, e a você mesmo e a seus familiares que têm sido perseguidos. Você representa a todos nos brasileiros. Você nos dá orgulho”, afirmou.
Segundo Medeiros, a medida reitera que o Moraes conduz processos politizados.
“Essa lava a alma de inúmeros injustiçados, presos políticos, exilados e de pessoas que choram até hoje a perda de entes queridos. Esse dia histórico se deve à sua coragem e a de outros Brasileiros com B maiúsculo que decidiram não se calar!”, escreveu na publicação. (Repórter MT)
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