O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse não acreditar nas pesquisas que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa pelo Palácio da Alvorada, em Mato Grosso. Pesquisa recente afirmou que Lula estaria com maior abrangência entre os eleitores da Baixada Cuiabana. Para Mauro, “pesquisa tem que ser séria”.
Em Mato Grosso, um estado historicamente conservador e de direita, o presidente Jair Bolsonaro tem apoio maciço, principalmente no setor do agronegócio.
Em coletiva nessa segunda-feira (18), quando anunciou disputa à reeleição pelo Palácio Paiaguas, Mauro foi questionado sobre a possibilidade de vitória de Lula, diante dessas pesquisas. Ele respondeu que existem muitas pesquisas “forjadas”, mas que não vai ficar analisando cenário nacional sem ter elementos suficientes.
“Veja bem, eu não faço o exercício de futurologia, né. As pesquisas são retratos de um momento e acredito, sim, nas pesquisas sérias. Tem muitas sérias por aí e pode ter alguma que não é tão séria. Entretanto, eu não vou ficar aqui fazendo conjecturas sobre o cenário nacional, porque não temos tantos elementos para falar sobre isso”, disse.
Mauro já fechou aliança com Bolsonaro, independente dos rumos que seu partido, o União Brasil, tome na esfera nacional. Nessa segunda, voltou a repetir que vai defender a reeleição do presidente.
“Eu não sou adversário de nenhum candidato à presidência, vou respeitar a todos, mas vou apoiar o meu candidato”, enfatizou.
Apesar de ter seu candidato à presidência escolhido, Mauro ponderou que não é inimigo de nenhum dos postulantes e que a vontade do eleitor será respeitada.
“Eu, como cidadão e mesmo sendo candidato a um cargo no Estado do Mato Grosso, tenho o direito a ter a minha opinião. E vou respeitar a opinião de todos aqueles que pensarem diferente de mim. E não tem problema nenhum, a democracia é isso. É você respeitosamente se expressar, dizer aquilo que você pensa e respeitar a opinião contraria à sua. Se o presidente Lula ganhar, ótimo. Será a vontade da maioria dos eleitores brasileiros e isso tem que ser respeitado”, concluiu.
Fonte: Repórter MT
