O governador Mauro Mendes (União) e outros políticos bolsonaristas de Mato Grosso expressaram indignação contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira, 4 de agosto. Segundo Moraes, Bolsonaro teria descumprido medidas cautelares determinadas anteriormente.
Nas redes sociais, Mendes disse que se trata de um ‘lamentável’ e ‘desnecessário’ capítulo da história brasileira. Ele também afirma que é a medida é injusta e que está na “hora de um basta”.
“A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro é desnecessária, injusta e representa mais uma mácula no resultado de um julgamento que deveria ser justo e imparcial. Enquanto isso, o país caminha para o caos nas contas públicas, um colapso na Previdência e o avanço sem precedentes dos crimes e das facções criminosas”, disse.
Além dele, o senador Wellington Fagundes (PL), os deputados federais José Medeiros (PL) e Coronel Assis (União), além do deputado estadual Gilberto Cattani (PL) reagiram com indignação contra a prisão de Bolsonaro.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Cattani afirmou que Bolsonaro foi preso por ter exposto suas opiniões e que o Brasil está virando uma ditadura semelhante à Venezuela, pois não há mais Justiça no país. Já na manhã desta terça-feira, 5, ele divulgou um novo vídeo incitando os produtores rurais a deixarem de plantar e colher alimentos, para pressionar pela derrubada do governo federal.
Já o federal Coronel Assis afirma que a prisão de Bolsonaro expõe uma perseguição política grave e preocupante, e faz um apelo para que a população brasileira reaja contra Moraes.
Medeiros afirmou que está indo para Brasília, assim como outros políticos bolsonaristas, para contestar a prisão de Bolsonaro, pois o motivo é urgente. Segundo ele, se trata de uma semana decisiva para a democracia brasileira, pois a oposição pretende colocar em movimento o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
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(Estadão de MT)