O governador Mauro Mendes (UB) esteve na tarde desta segunda-feira na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para entregar o balanço de 2021 das contas do Governo de Mato Grosso ao presidente da Corte, o conselheiro José Carlos Novelli. O detalhamento aponta um superávit de R$ 2 bilhões e uma arrecadação total de R$ 28,5 bilhões no ano passado.
Segundo Mauro Mendes, o relatório conta todas as indicações do Governo, além de um conjunto muito grande de informações detalhadas. Em conversa com jornalistas, o governador relembrou que, no início da administração, o Estado pagava atrasava o pagamento de salários e tinha mais de 11 mil fornecedores sem receber em dia.
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O chefe do Executivo estadual fez questão de exaltar sua gestão e disse não temer que o TCE aponte ressalvas na apreciação de suas contas. “Conseguimos zerar boa parte das dívidas atrasadas e o Tesouro Nacional nos tirou de uma nota C para uma nota A. Não há nada que não seja tão perfeito, que não possa ser melhorado. O TCE tem essa característica e dever de analisar com profundidade e estamos longe de querermos a perfeição na gestão. O que podemos dizer é que existe uma evolução da gestão pública no Governo do Estado, o que pode ser visto nos indicadores. Eu, todos os dias, tento melhorar e acredito que temos muito a evoluir. As contribuições que o tribunal pode nos oferecer serão sempre bem vindas”, afirmou.
O ex-secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, que recentemente assumiu a Casa Civil, também esteve na entrega das contas do Governo de 2021 e revelou que o Estado arrecadou um total de R$ 28,5 bilhões no último ano. Ele afirmou que o resultado é fruto da gestão de austeridade pregado pela atual administração do Executivo estadual e que com o superávit de R$ 2 bilhões, registrados, mais investimentos poderão ser feitos em Mato Grosso.
“Estamos falando de um orçamento que teve uma arrecadação de R$ 28,5 bilhões e gastou R$ 26,6 bi, ou seja, tivemos um resultado superavitário de R$ 2 bilhões, receitas que poderão ser aplicadas em 2022. Fizemos isso aplicando acima dos mínimos constitucionais na Saúde e na Educação, por exemplo. Também investimos R$ 1,6 bilhão em obras de infraestrutura, além de outros projetos em outros setores”, disse.
Fonte: Folhamax