O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a criticar a política de preços dos combustíveis da Petrobras, que na manhã desta segunda-feira (25) anunciou um novo reajuste. Para o Chefe do Executivo estadual, a estatal tem “arrancado o couro” do povo brasileiro.
Os novos valores, que aumentaram 7% e 9%, respectivamente, passam a valer a partir de terça-feira (26). De acordo com o governador, os brasileiros não aguentam mais os excessivos aumentos.
Além disso, ele destacou que a Petrobras tem apresentado um lucro histórico e que o dinheiro arrecadado tem sido enviado para fora da país.
“A Petrobras continua arrancando o couro dos brasileiros. Aquilo que eu disse é a mais pura verdade, ninguém aumenta um combustível tão caro para uma empresa dar recorde histórico de lucro para mandar pra gringo e para os cofres do Governo Federal”, declarou.
Durante um evento em Brasília no domingo (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia adiantado sobre o reajuste.
Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro. Esse é o segundo reajuste no preço do combustível este mês. Já o litro do diesel passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.
O preço do Petróleo e do dólar seriam os fatores que impulsionaram o aumento do combustível no país.
Redução do ICMS
Vale lembrar que o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa o que chama de ‘maior pacote de redução de impostos do Brasil’. A medida visa redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em diversos setores da economia.
A intenção é baratear o custo de vida do mato-grossense a partir de 1º de janeiro de 2022.
Mauro anunciou projeto de redução no ICMS da energia elétrica, gás industrial, comercial, gasolina, e serviços de comunicação: telefonia fixa, celular e internet.
A proposta apresentada é de redução de 25% para 17% da energia elétrica, gás industrial, comercial e gasolina.
Além dos serviços de comunicação, como internet e telefonia, 25% e 30% para 17%; gasolina de 25% para 23%; diesel de 17% para 16%; gás industrial de 17% para 12%; sistema de distribuição da energia solar de 25% para 17%.
Fonte: Repórter MT