Mauro detona ‘leis frouxas’ contra o tráfico de drogas no Brasil; ‘Prende num dia, solta no outro’

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O governador Mauro Mendes (União) detonou a “lei frouxa” do Brasil e cobrou penas mais duras para criminosos envolvidos com o tráfico de drogas. Citando o exemplo de um caso noticiado pela imprensa em 2022, o chefe do Executivo Estadual cobrou ações para “desestruturar” aquilo que ele considera como “desencadeadores” de outros tipos de crimes.

“Fiquei muito triste quando eu vi os jornais aqui da nossa cidade retratar um caso acontecido em 2022, quando alguém transportando 300kg de maconha foi preso num dia e no outro dia ele estava solto. Trezentos quilos de maconha. Preso num dia, no outro dia ele estava solto. Qual o potencial desse crime, dessa maconha circulando?”, questionou.

A fala de Mauro Mendes foi proferida no plenário da Assembleia Legislativa, durante uma audiência pública na útima quinta-feira (15 de junho), para discutir um projeto apresentado pelo senador Jayme Campos (União) no Senado Federal.

O Projeto de Lei 3786/21 tipifica o “narcocídio”, que é o homicídio ou lesão corporal relacionados à produção, distribuição e venda de drogas ilícitas. Além disso, o PL simplifica atos processuais e direciona bens apreendidos do tráfico a estados que mais enfrentam o problema.

“Quantas vidas, quantas famílias? Quantos roubos pequenos, médios e grandes, acontecem por causa desse tipo de crime? Nós temos que ter inteligência na nossa legislação para atacar de maneira a desestruturar aquilo que acontece e que são os desencadeadores de tantos outros crimes”, defendeu.

O governador, que compartilhou o trecho do discurso em suas redes sociais, ainda acrescentou na legenda da publicação que o Congresso Nacional precisa ter coragem. “É preciso mudar essas leis frouxas que permitem absurdos como esse. Enquanto isso não acontecer, por mais que façamos fortes investimentos, continuaremos enxugando gelo!”

Somente no estado de Mato Grosso, entre 2019 e 2022, mais de R$ 1 bilhão foram apreendidos em drogas, veículos, moedas e aeronaves na faixa de fronteira. Fonte: Repórter MT

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