Mauro descarta de vez manter Santa Casa e avalia doar equipamentos para Cuiabá

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) descartou de vez a possibilidade de continuar a gestão da Santa Casa e reforçou, mais uma vez, que em setembro será encerrado o contrato de aluguel do prédio. Além disso, Mauro avalia doar os equipamentos da Santa Casa para Prefeitura de Cuiabá, mas ressalta que deve ter uma boa solução que atenda o serviço público. A afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (03).

Segundo Mendes, todo o serviço prestado na Santa Casa será migrado para o Hospital Central, que será administrado pelo Hospital Israelita Albert Einstein.  “Não tem porquê o governo ficar [gerindo a Santa Casa], não temos porquê ficar com uma unidade que custa caro. O aluguel ali custa mais de R$ 400 mil por mês. Não temos essa necessidade”, disse.

Ainda será definida a destinação dos equipamentos da Santa Casa. Sobre doar para o Município de Cuiabá, Mauro afirmou que está avaliando. “O governo não tem problema em doar isso, tem que ter uma boa solução que atenda o interesse público. Toda boa solução que atenda o interesse público, o governo vai ser passivo”, pontuou.

A gestão do Hospital Central, em Cuiabá, passa, oficialmente, a ser chefiada pelo Hospital Israelita Albert Einstein após a solenidade de assinatura de contrato, junto ao Governo do Estado de Mato Grosso, realizada no dia 12 de abril, no auditório do Palácio Paiaguás. O funcionamento da unidade hospitalar, que terá foco na média e alta complexidade, está previsto para o mês de setembro, de forma gradativa.

Já o prédio da Santa Casa de Misericórdia será vendido em leilão para quitar dívidas trabalhista de ex-empregados da instituição de saúde. O local foi reavaliado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Mato Grosso e está apto para venda. O prédio é avaliado em R$ 78 milhões. O prefeito Abilio Brunini (PL) tentou fazer com que o Governo comprasse o prédio – quitando assim, a dívida – e passasse a administração para o Município. No entanto, Mauro não vê essa como alternativa viável e disse que não há chances disso acontecer. (RD News)