A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, na sexta-feira (23), a situação epidemiológica do monkeypox, também conhecido como varíola dos macacos, em Mato Grosso.
Os dados revelam que, até o momento, o Estado já notificou 171 casos do vírus.
A maioria das notificações foi feita em Cuiabá (56 casos), seguida de Várzea Grande (25) e Campo Novo do Parecis (16).
Do total de notificações, são 39 casos positivos da doença em Cuiabá.
Já são 68 casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 30 municipios.
Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 25 notificações e 12 casos confirmados da doença.
No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.
Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.
A média de idade é de 28,69 anos.
A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.
SINTOMAS – A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.
Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Na fase final, na lesão há uma crosta.
Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.
TRANSMISSÃO – A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.
Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.
A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.
Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.
Confira AQUI a situação epidemiológica da varíola dos macacos em Mato Grosso.
Fonte: Diário de Cuiabá