A aposentada Luzia Achoa Pereira de Aragão, de 69 anos, procura desesperadamente pela filha Lucimar Fernandes Aragão, de 40 anos, que desapareceu na noite do dia 11 de maio, em Cuiabá.
“Estou viva por milagre de Deus. Só quero encontrá-la viva ou morta, quero acabar com a agonia”, disse chorando ao telefone.
De acordo com Luzia, a estudante de Direito ligou para a mãe pouco antes de desaparecer. Ela estava em casa, no Bairro Parque Geórgia, e tinha acabado de brigar com o ex-namorado.
A aposentada disse que falava com a filha todos os dias por telefone. Quando Lucimar não ligou no dia seguinte, ela começou a suspeitar de que algo pudesse ter ocorrido.
“A gente se fala sempre, mas nos dias seguintes não falei com ela. Alguma coisa tinha acontecido”, afirmou.
Luzia então decidiu ir até a casa da filha. Lá o namorado disse que ela tinha feito as malas e ido embora após uma discussão.
Porém a aposentada não acreditou na versão, pois as duas eram muito próximas. Além disso, Lucimar não realizou nenhuma transação bancária desde o dia em que desapareceu.
Luzia suspeita que a filha tenha sido assassinada, tendo em vista as constantes reclamações da estudante sobre o relacionamento.
“Já tinha quase um ano que ela falava que queria se separar. Eles brigavam toda hora. Ela já chegou na minha casa toda roxa de ter apanhado”, afirmou.
Aqueles que tiverem informações sobre o paradeiro da acadêmica de Direito pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone: (65) 3901-4823.
Fonte: Midianews