O candidato do PT a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral, está se esforçando para trazer o presidente Lula para reforçar sua candidatura em segundo turno.
Ele marcou para esta quinta-feira (10) uma viagem a Brasília, para conversar com membros da direção nacional do PT e discutir estratégias de campanha, entre elas uma possível vinda do presidente da República a Cuiabá.
“Tenho uma agenda em Brasília com a nossa direção nacional, para dialogar com vários ministros e avaliar se haverá possibilidade de agenda com o Lula aqui em Cuiabá. Vai depender da agenda de Governo dele, muito mais do que da nossa agenda de campanha”, disse.
No primeiro turno, havia o receio que uma aparição do presidente poderia mais atrapalhar a campanha do que ajudar.
Em suas inserções na TV e no rádio, a campanha petista usou eleitores que se diziam apoiadores do ex-presidente Bolsonaro e contra o PT, mas que, apesar disso, votariam em Lúdio, em uma estratégia para se desvincular da rejeição ao partido na Capital.
Nesta semana, uma reportagem do site UOL afirmou que, em razão do desgaste em Mato Grosso, Lula não viria a Cuiabá apoiar Lúdio.
Agora, ele não confirmou se essa estratégia será mantida para o segundo turno, mas destacou que pretende ter uma forte parceria com o Governo Federal, caso eleito.
“Nós precisamos de uma parceria forte com o governo federal, de uma relação de proximidade com o governo federal. A população de Cuiabá tem o eleitor que gosta do PT e que vota em mim e tem o eleitor que não é petista e que também declara voto em mim. Eu tenho que respeitar esses dois posicionamentos”, declarou.
MAURO MENDES – Na segunda-feira (7), Lúdio conversou por telefone, por cerca de meia hora, com o governador Mauro Mendes (União Brasil), quando o petista defendeu um trabalho conjunto com o Governo do Estado caso seja eleito e aproveitou para pedir o voto do governador.
“O principal objetivo da minha ligação para ele foi para reforçar o que eu disse ao longo de toda a campanha, Cuiabá é muito maior do que qualquer partido e não aguenta mais briga política, divisão e radicalismo. E nós precisamos, para superar os problemas que a cidade tem, governar em parceria”, disse.
Fonte: Diário de Cuiabá
