Lúdio diz que saúde de MT se aproxima de colapso e cobra governo sobre vacina

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Durante a volta do recesso parlamentar realizado no final da manhã desta terça-feira (5) o deputado Lúdio Cabral (PT) destacou que é contra a volta às aulas programada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Isso porque a pasta pretende voltar as atividades com o sistema híbrido no 1º dia de fevereiro, ou seja, no próximo mês. Segundo o Petista, isso só agravaria a situação de segunda onda da Covid-19 que já vivemos atualmente.

A indagação do parlamentar foi exacerbada no momento em que se discutia na AL o Projeto de Lei 33/2020 que trata sobre uma campanha estadual educativa de vacinação nas escolas, que poderá futuramente ser aplicada.

“Nós estamos vivendo o cenário que vivíamos no mês de julho, muito próximo de um colapso no sistema de saúde (…) nós vamos sentir os reflexos no número de casos novos daqui uma ou duas semanas e no número de óbitos daqui duas ou três semanas, então é um momento muito mais muito preocupante que vai exigir do poder púbico iniciativa”, asseverou Lúdio durante fala no plenário da AL.

O parlamentar ainda cobrou explicações do governo sobre a busca de vacinas para ser aplicada imunização em todos os cidadãos de Mato Grosso. Segundo o político, essas ações já deveriam ter sido aplicadas.

“A primeira dessas iniciativas era já deveria ter sido tomada já desde o mês de setembro, que é a busca das condições para a vacinação da nossa população. Nós precisamos vacinar a população de Mato Grosso porque é a única medida que nos dará segurança para sair da pandemia, do contrário nós viveremos todo o ano de 2021 com esse fantasma”, disparou.

Destacando ainda a questão do retorno as escolas, Lúdio ponderou que o planejamento feito pelo Estado se aplicava a outra época, em que o vírus estava em estágio de “descida”, o que não pode ser levado em conta.

“O cenário hoje é outro, o cenário hoje exigirá que as atividades presenciais nas escolas não sejam retomadas no início de fevereiro. Porque muito provavelmente é exatamente no início de fevereiro que nós estaremos vivendo um cenário mais grave do que estamos vivendo agora como reflexo das festividades e do aumento da circulação de final de ano”, destacou.

O Petista encerrou o discurso fazendo uma convocação ao Secretário de Estado de Saúde (SES) Gilberto Figueiredo, ou a representantes da pasta, para apresentarem na Casa de Leis nesta quinta-feira (7) quais medidas estão sendo tomadas e quais ainda serão aplicadas para tentar “frear” o contágio causado pelo coronavírus, que no último balanço divulgado pelo governo, matou mais de 30 pessoas em 24 horas.

Fonte: Muvuca Popular