Líder de ladrões de carrões é preso em alçapão de casa em MT

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O criminoso Wellington de Moura Sanches, conhecido como Tatu, foi preso numa casa em Tangará da Serra (242 km de Cuiabá). Ele tentou se esconder no alçapão da residência, mas acabou interceptado.

O caso foi exibido nesta segunda-feira (27) no Programa do Pop, da TV Cidade Verde. Tatu possui um mandado de prisão em aberto. Em 2023, ele foi condenado a 18 anos de prisão por golpes na venda de carros de luxo em sites de negócios. Ele foi o principal alvo da Operação Imperial, deflagrada pela Polícia Civil em agosto de 2021, visando desmantelar uma quadrilha que movimentou R$ 2,6 milhões em golpes online envolvendo a venda de carros de luxo em Cuiabá.

Na ocasião, Tatu conseguiu prisão domiciliar para realizar uma cirurgia de hemorroida, mas a domiciliar foi revogada e desde então ele era procurado. Conforme o Programa do Pop, a prisão ocorreu no bairro Vila Goiás, em Tangará da Serra.

Tatu tem quatro passagens criminais por tráfico de drogas, além do esquema relacionado aos carros. O foragido foi preso ao avistar uma viatura da PM e tentar fugir. Ele entrou em casa, apagou as luzes e se escondeu. A esposa e a mãe autorizaram a entrada dos policiais, que, durante a revista, encontraram Tatu escondido no alçapão do forro.

Na residência, a PM também apreendeu uma pistola de nove milímetros, carregada com nove munições. No início do mês, a Polícia Militar tentou prender Tatu em Cuiabá. Na ocasião, durante uma perseguição, ele colidiu o luxuoso SW4 que conduzia com outro carro e conseguiu escapar. O SW4 foi abandonado e encontrado com as portas travadas, mas Tatu já havia fugido.

Os fatos foram investigados na Operação Imperial, deflagrada em agosto de 2021. Na época, a Polícia Civil informou que houve uma grande movimentação de valores durante a quebra de sigilo entre as contas correntes de Edson da Silva Taques Júnior, Rosana dos Santos Marques e a RBR Veículos, que também faria parte da quadrilha. Foram identificados fracionamentos de depósitos e saques, além de uma “confusão patrimonial” entre os investigados.

De acordo com as investigações, a quadrilha liderada por Wellington Sanches “recrutava” criminosos para roubos de carros de luxo, fornecendo, inclusive, armas de fogo e locais para a guarda dos veículos. Posteriormente, os bens eram comercializados a preços abaixo do valor de mercado em plataformas online de vendas, como OLX e Facebook.

“Recrutavam criminosos para praticar as subtrações dos veículos, fornecendo armas de fogo, contratando locais para guardar os automóveis, falsificando documentos, adulterando placas e vendendo veículos abaixo do preço, em sites como OLX e Facebook”, diz um trecho do processo.

Fonte: Folhamax