Justiça mantém pena de 44 anos de ‘viúva negra’ por mortes de marido e amante

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Conhecida como “Viúva negra”, Cléia recebeu a pena de 44 anos e nove meses de reclusão pelas mortes do marido Jandirlei Alves Bueno e do amante Adriano Gino, além da ocultação de cadáver da segunda vítima.

Além dela, os comparsas Adriano dos Santos e José Graciliano dos Santos foram condenados pela morte e ocultação de cadáver, a 13 anos e seis meses e a 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, respectivamente.

Atuaram no júri os promotores de Justiça Carina Sfredo Dalmolin, de Sinop, e Luiz Fernando Rossi Pipino, de Sorriso. Os três foram condenados em julho do ano passado, após três dias de julgamento. A sentença foi confirmada nesta semana.

Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso, em outubro de 2016, a mando de Cléia Rosa Bueno, o amante Adriano Gino matou o marido dela, Jandirlei Bueno, com golpes de faca.

Em dezembro de 2017, também a mando da mulher, que pretendia ocultar o crime anterior, mataram o amante Adriano Gino, com golpes de enxada.

Segundo apurado durante as investigações, o casal Cléia Rosa e Jandirlei passava por uma crise conjugal quando ela facilitou a entrada do amante em casa para assassinar o marido, simulando um latrocínio.

Com o falecimento do marido, Cléia Rosa e Adriano Gino passaram a morar juntos e, após alguns meses, a relação estremeceu e ele passou a ameaçá-la em caso de separação.

Assim, tempos depois ela dopou o companheiro e acionou Adriano dos Santos e José Graciliano para matá-lo enquanto dormia.

Fonte: Primeira Página