Justiça julga quadrilha de policiais em MT; segurança em fórum é reforçada; vídeos

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A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, inicia nesta segunda-feira a audiência de instrução e julgamento referente a “Operação Renegados”. Ao todo, serão ouvidas mais de 100 testemunhas, além dos réus.

Ao todo, a ação penal tem 25 policiais e ex-policiais, civis e militares, além de “apoiadores” e “informantes” como réus. Eles fariam parte de uma organização criminosa que atuava na PJC de Mato Grosso.

Os réus são acusados de concussão (receber ou exigir propina em razão do cargo que ocupam), roubo (com uso de arma de fogo, sob violência, mantendo as vítimas sob seu poder), além de “importar, produzir, transportar ou vender drogas”.

Por conta do alto número de réus e testemunhas, a audiência não é realizada na sala da 7ª Vara Criminal. Está sendo realizada no auditório do Fórum da Capital.

Além disso, foi reforçada a segurança no local, devido a periculosidade dos réus. A maioria deles se encontra preso.

São réus no processo: Edilson Antônio da Silva, Alan Cantuário Rodrigues, Júlio Cesar de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luis Haack Kley, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski, Dhiego de Matos Ribas, Evanir Silva Costa, Raimundo Gonçalves Queiroz e Domingos Sávio Alberto de SantAna.

Ainda fariam parte da organização criminosa Reinaldo do Nascimento Lima, Natália Regina Assis da Silva, Manoel José de Campos, Jovanildo Augusto da Silva, Genivaldo de Souza Machado, Neliton João da Silva, Adilson de Jesus Pinto, João Martins de Castro, Delisflávio Cardoso Bezerra Da Silva, Sandro Victor Teixeira Silva, e Kelle de Arruda Santos, que também viraram réus no processo.

Segundo informações da decisão que aceitou a denúncia, a organização criminosa era dividida em quatro subgrupos – núcleo de integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de ex-integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de apoio aos integrantes e ex-Integrantes da Polícia Judiciária Civil e núcleo dos informantes. O MPMT revela que pelo menos 12 ações criminosas foram realizadas pelo grupo.

Fonte: Folhamax