O juiz plantonista Marcos Terencio Agostinho Pires da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá homologou a prisão em flagrante do médico J.M.P., de 54 anos, e converteu em preventiva, durante audiência de custódia realizada na tarde de quarta-feira (23), na Capital.
O médico foi preso na madrugada desta quarta-feira acusado de agredir a companheira e arremessá-la de uma escada, em uma residência do bairro Santa Cruz, em Cuiabá. Ele ainda arremessou o celular da vítima no chão e ameaçou atear fogo nas roupas dela.
Durante a abordagem da Polícia Militar, o suspeito confirmou que tinha armas de fogo em casa, que estavam no guarda-roupas, mas a quantidade do armamento que estava no imóvel não foi especificada.
Disse, também, que possui 11 armas registradas, mas que nem todas estavam no imóvel. Já as que estavam foram apreendidas pela polícia.
Ao analisar o caso, o juiz entendeu que a liberdade do médico coloca em risco a segurança física e psicológica da vítima e também a ordem pública. Além disso, o magistrado citou que em casos de violência doméstica é comum que o agressor comece a intimidar a vítima na tentativa de se livrar das agressões, na forma de tortura psicológica.
Por isso, o juiz manteve a prisão e converteu o flagrante em preventiva.
“Ante o exposto por restarem presentes nesta fase os pressupostos da custódia cautelar, com fundamento na garantia da ordem pública, HOMOLOGO a prisão em flagrante e a converto em prisão preventiva em desfavor de J. M. P. e converto em prisão preventiva”, traz trecho da decisão. (HNT)
